Sábado, dia 09 de Dezembro e a expectativa de uma das maiores banda dos anos 80 no Rio de Janeiro, simplesmente The Cult. Por volta das 23:00 o The Cult entra no palco e o público os recebe com muita animação. Parecia que eles haviam injetado alguma espécie de adrenalina, pois a animação do público era imensa.
O The Cult entra no palco tocando Lil’ Devil com Ian Astbury no vocal, Billy Duffy e Mike Dimkitch nas guitarras, Chris Wise no baixo e John Tempesta na bateria [mudando um pouco de assunto, mas é incrível que após quase 27 anos de banda a voz de Ian continue a mesma] e logo em seguida eles “disparam” Sweet Soul Sister para os alto-falantes, com certeza um grande clássico.
A mostrou uma presença de palco incrível e que bandas de muita gente nova não possui. Creio que único que tenha ficado sem sair do lugar naquele local tenha sido o baterista, John. Será por quê?
Depois de um início agitado com clássicos, como Spiritwalker, Wild Flowers, Witch, eles fazem um momento acústico com duas músicas, Edie (Ciao Baby) e Heart and Soul. Nesse momento Ian mostrou como sua voz contínua perfeita como na época do Southern Death Cult.
A Platéia cantava Edie (Ciao Baby) junto com Ian e Billy.
Ian Astbury estava sendo bem agradável com o público e sempre interagindo com as pessoas. Depois da música Lil’ Devil ele até jogou uma Panderola para o público. Mas ao que me parece, talvez pelo fato do público não entender muito o que ele falava, ele sacaneava com a platéia xingando-os e insinuando que no Rio só se usava cocaína, mas enfim… Em troca nos proporcionaram um maravilhoso espetáculo.
Depois de quase uma hora e meia de show, depois de terem tocado músicas como She Sells Sanctuary, Resurection Joe e Stars eles fazem o momento do bis. E após o bis mais demorado que já vi, eles retornam para finalizar com Love Removal Machine, Quando foi soado a primeira frase, o público foi abaixo e, por incrível que pareça, houve até a famosa “Roda Punk” e confesso que não foi pequena. Foi um final com chave de ouro!
Infelizmente o show acaba e o público ainda fica com a esperança de uma palavra com a banda, mas… De qualquer forma o público saiu muito satisfeito por fechar o ano magnificamente bem.
Wesley Abrantes
Dedico essa cobertura á minha namorada que esteve comigo durante toda a viagem me dando todo o apoio possível.
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